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O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, e o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio Arlindo de Nes, estavam na lista de voo para a Colômbia, mas não conseguiram embarcar na conexão em São Paulo. Desta forma, eles não estiveram presentes na tragédia do avião que caiu quando estava indo em direção a Medellín. Segundo autoridades locais, 76 das 81 pessoas à bordo morreram.
“Nós estávamos na primeira lista, mas não conseguimos pegar o voo aqui em São Paulo por questões profissionais e iriamos em um voo de carreira”, disse Buglion à Tv Globo.
“Montamos um comitê na prefeitura para centralizar as notícias e vamos entrar em contato com o presidente da República para conseguir um traslado digno para os corpos. Eu ainda vou para a Colômbia para conduzir os trabalhos desta triste tragédia com uma equipe que dignificou tanto a cidade.”
Muito abalado, Plinio Arlindo de Nes falou sobre a tragédia e a proximidade com as vítimas.
“Montamos um QG em Chapecó para atender as famílias. Existem amigos de uma vida toda que estavam no voo e não temos informações de como estão. Este grupo de atletas e direção não era um grupo de respeito e trabalho, era um grupo familiar. E ontem, quando estavam embarcando, eles disseram que iam em busca do sonho. E o sonho acabou nesta madrugada.”
“O que eu tenho que dizer pra todo o Brasil é que a solidariedade é muito grande e agradeço a isso”, completou.